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Por um Brasil livre de usinas nucleares

 

Por um Brasil livre de usinas nucleares

by ComCom
* Rute Cardoso
“Possam todos os seres viver em um meio ambiente puro e saudável agora e sempre”.
T. Y. S. Lama Gangchen
Por conta do acidente nuclear de Fukushima, no Japão, sincronicamente, em vários núcleos da sociedade, foram surgindo questionamentos. Em nosso caso, Lama Gangchen, que se encontrava em São Paulo, expressou publicamente seu amor pelo Brasil e nos pediu que o protegêssemos contra as usinas nucleares. Por este motivo saímos à procura de parcerias e encontramos na Associação dos Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp), o Professor Alfredo Bosi, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), e o ativista e humanista Chico Whitaker em suas primeiras reuniões com objetivo de formar uma coalizão. Com eles unimos forças para a o Movimento por um Brasil livre de usinas nucleares.
Sobre os acidentes em usinas nucleares, o que podemos dizer é que eles têm consequências que acidentes com outros tipos de energia não têm. A energia nuclear se propaga, regiões inteiras são contaminadas e precisam ser evacuadas e interditadas por muitas décadas.
Desde 1957 foram registrados 33 acidentes nulceares em várias partes do mundo. Com pequenas ou grandes proporções, todos tiveram consequências graves e causaram prejuízos incalculáveis para o meio ambiente e para os seres vivos. Muitas companhias de seguro não cobrem integralmente este tipo de sinistro e os prejuízos acabam recaindo sobre as populações atingidas.
O Brasil não precisa correr esse risco. Vivemos em um território vasto em fontes alternativas de energia que vêm sendo pesquisadas por cientistas de todo o mundo. Essas alternativas energéticas são: biomassa, aeólica, solar, fusão nuclear, marinha, hidrogênio e biotérmica.
Entre outras ações, o Movimento Antinuclear no Brasil pretende recolher assinaturas para apresentar ao Congresso Nacional uma proposta de Emenda Constitucional que vede a construção, instalação e funcionamento de usinas que operem com reatores nucleares para a produção de energia elétrica em qualquer ponto do território brasileiro.
Fundação e Tardö Ling estão unidos a outras 45 entidades e instituições, parlamentares e integrantes da sociedade civil que propõem e apoiam a Iniciativa Popular de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e devagar vamos acumulando assinaturas.
Com a Iniciativa Popular, em um ano de campanha recebemos 11.411 assinaturas em nossa Caixa Postal. Convidamos você, leitor, a juntar-se a nós.
Por um Brasil livre de usinas nucleares, informe-se sobre detalhes em nosso site: http://www.brasilcontrausinanuclear.com.br
Em São Paulo, para rememorarmos as datas de acidentes nucleares, organizamos encontros de esclarecimento à sociedade sobre a questão nuclear.
Em setembro deste ano relembramos os 25 anos da tragédia do Césio 137, em Goiânia. Neste dia abrimos uma coletiva na qual profissionais de diversos segmentos discorreram sobre o tema: Qual é a realidade do nível de radioatividade dos locais onde estão depositados os lixos radioativos no Brasil?
É possível ver um resumo dessa coletiva no vídeo a seguir.
Rute Cardoso é colaboradora da Fundação Lama Gangchen para a Cultura de Paz e Presidente do Tardö Ling, Centro de Desenvolvimento Humano, Cultural e Filosófico.
 

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